sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Mudanças no Crédito da Caixa e agora? Como eu faço?

Não se preocupe com a mudança da Caixa Econômica.



Veja as dicas abaixo:

- Banco do Brasil:
Para quem é pró-cotista: Financiamento de até 90%. Prazo de até 360 meses. Enquadra-se no regime pró-cotista: Empregado no regime CLT, com contribuição de pelo menos 36 meses ao FGTS. O imóvel precisa estar no local que o comprador resida ou trabalhe, e ele não pode ter imóvel no nome. Taxa de 9% ao ano.
Informações no Site Banco do Brasil - Pró-Cotista

Não pró-cotista (clientes que não vão utilizar FGTS): Financiamento de até 80%. Prazo de até 420* meses (geralmente o BB aprova somente 360 meses). Taxa de 10% a 11% ao ano. Aprovação em até 03 dias

Informações no Site Banco do Brasil - Não Pró-Cotista

- Bancos Privados: O financiamento e a taxa de juros depende da pontuação do cliente (Score)

Itaú: Financiamento entre 60% a 75% do valor do imóvel. Prazo até 360 meses

Bradesco: Financiamento de até 80% do valor do imóvel. Prazo até 360 meses

Santander: Financiamento de até 70% do valor do imóvel. Prazo até 360 meses

#corretorabrites


Livre de vírus. www.avg.com.

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Gravação Clandestina e o Corretor de Imóveis

Você sabe a diferença entre interceptação telefônica, escuta telefônica e gravação clandestina?

Na interceptação, nenhum dos dois interlocutores sabem que a conversa está sendo gravada. Na escuta, um dos dois participantes sabe que eles estão sendo gravados por um terceiro. Já na gravação, um dos interlocutores é quem grava, e não precisa de autorização do juiz para isso. 

Tanto na interceptação quanto na escuta, a autorização judicial é necessária para que sejam consideradas provas lícitas.

Quanto ao corretor de imóveis tais provas serão consideradas ilícitas, contudo poderá provar a má-fé deste profissional e caracterizar o enquadramento na responsabilidade civil.

O STJ preparou uma matéria especial sobre o assunto abordando o tema em questão.

domingo, 8 de outubro de 2017

Artigo: Um texto tão antigo e tão atual!


Hoje trazemos o DISCURSO DE RUI BARBOSA NO SENADO EM 1914 para nossa reflexão. 

A falta de justiça, Srs. Senadores, é o grande mal da nossa terra, o mal dos males, a origem de todas as nossas infelicidades, a fonte de todo nosso descrédito, é a miséria suprema desta pobre nação.

A sua grande vergonha diante do estrangeiro, é aquilo que nos afasta os homens, os auxílios, os capitais.

A injustiça, Senhores, desanima o trabalho, a honestidade, o bem; cresta em flor os espíritos dos moços, semeia no coração das gerações que vêm nascendo a semente da podridão, habitua os homens a não acreditar senão na estrela, na fortuna, no acaso, na loteria da sorte, promove a desonestidade, promove a venalidade, promove a relaxação, insufla a cortesania, a baixeza, sob todas as suas formas.

De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.

Essa foi a obra da República nos últimos anos. No outro regime, o homem que tinha certa nódoa em sua vida era um homem perdido para todo o sempre, as carreiras políticas lhe estavam fechadas. Havia uma sentinela vigilante, de cuja severidade todos se temiam e que, acesa no alto, guardava a redondeza, como um farol que não se apaga, em proveito da honra, da justiça e da moralidade gerais.

Na República os tarados são os tarudos. Na República todos os grupos se alhearam do movimento dos partidos, da ação dos Governos, da prática das instituições. Contentamo-nos, hoje, com as fórmulas e aparência, porque estas mesmo vão se dissipando pouco a pouco, delas quase nada nos restando.

Apenas temos os nomes, apenas temos a reminiscência, apenas temos a fantasmagoria de uma coisa que existiu, de uma coisa que se deseja ver reerguida, mas que, na realidade, se foi inteiramente.

E nessa destruição geral de nossas instituições, a maior de todas as ruínas, Senhores, é a ruína da justiça, colaborada pela ação dos homens públicos, pelo interesse dos nossos partidos, pela influência constante dos nossos Governos. E nesse esboroamento da justiça, a mais grave de todas as ruínas é a falta de penalidade aos criminosos confessos, é a falta de punição quando se aponta um crime que envolve um nome poderoso, apontado, indicado, que todos conhecem ..."

(Rui Barbosa - Discursos Parlamentares - Obras Completas - Vol. XLI - 1914 - TOMO III - pág. 86/87)
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